Brucutús não se contentam em sacrificar o seu "eu brucutú" em prol de modismos, querem sacrificar no "brucutú" dos outros tb. Quanto dogmatismo pra nos roubar de nós mesmos. Entre brucutuzinhos a pressão ainda é maior, tem os que nem fazem amizade com quem não usa as marcas mais cotadas, ou não votam no PT, etc. Não vale o brucutú pelo que é, mas pelo que usa, tem ou participa. O produto brucutú tem sido manipulado de diversos meios pra satisfazer interesses outros (inclusive EMB comete essa falta grave). E modismo de certo modo pode anular a individualidade, transformar o brucutú em algo generalizado, cujo valor não está nos predicados específicos e sim nos genéricos. E neles o brucutú particular é dissolvido na indiferença objetiva, e sua existência é deixada de lado, e seu ser é visto apenas pelo viés essencialmente abstrato.
Pela amplitude reflexiva do Drummond podemos divagar, uai..
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8 comentários:
Engraçado, que ontem eu estava tendo uma discussão filo-religiosa-politico-economica-existencial, com um amigo que tem tudo a ver com essa poesia do Drummond.
Vivemos um período antiindividualista, uma demonização do indivíduo...Veja bem, as pessoas tendem a confundir individualismo com egoísmo, não é.
Essa coisa de abrir mão da individualidade pelo coletivo, e se deixar levar...
Chii, mas isso é papo prá noite toda e várias garrafas...rsrsr
é por ai, há mesmo uma vacarização do presépio em curso. Sabe, não sei se é muita leitura conspiratória, mas essa valorização "burguesinha" do eu, não parece propaganda subliminar ao contrário, em relação à nossa individualidade?
O ser “civilizado” embala o gozo na busca de pertencer ao meio. Abre mão da auto-estima em prol da hetero-estima porque sabe que o outro não passará a língua na água fresca da carne crua.
Talvez este tenha sido um dos motivos de eu ter abandonado o Espiritismo e ter me tornado "empiritista". Cada um deve aprender a viver de acordo com seu grau de compreensão e saber ser fiel a esta compreensão. Vejo pessoas q não agem de acordo com seu interior, fingem ter superado o egoísmo, sem perceberem o qt estão o sendo, desta forma. Não adianta eu ter a lição na ponta da língua, dizer saber q aprendeu a não errar e na hora do rala e rola, agir desmemoriadamente. Prefiro praticar a minha "religião" no dia a dia, policiando mais meus atos, tentando torná-los coerente com minha forma de pensar, mesmo sabendo q isto ainda é tão raro de acontecer, mas assumindo descaradamente.
As religiões têm pregado q vc tem q melhorar, evoluir. Tudo bem, até concordo, mas dizer q este progresso só é alcançado sufocando a sua personalidade, os seus "defeitos", fica difícil! Não vou me tornar "boazinha" de uma hora para outra, mas posso pensar numa forma de extravazar a minha "bruxa" sem fazer com q outros tenham q engolir os meus sapos...quem sabe colocando um temperinho neles desçam melhor? rsrs
Zé, desculpa aí pelos erros de concordância...além da pressa, acho q tb não era muito boa em gramática. hehehe!
Para você ver,Zé. Depois que inventaram este tal de politicamente correto (foram os americanos que inventaram e a esquerda infantil adotou como dela) as coisas ficaram bravas. Podíamos criticar Maluf, mas não os mensaleiros. Não podemos falar mal dos panacas do Chavez, do Fidel e do Evo. Nem do Vosso Guia. Eu não os critico. Não estou doido. Eu não teria coragem de dizer que o governo Lula é o pior da história e não é pior ainda porque está dando continuidade ao governo FHC. Eu não falaria isto. Não estou doido! Eu nem penso em dizer que Chavez é um panaca egocêntrico. Se eu falar mal de Fidel, serei escomungado. Frei Boff escreveu na Carta Maior que ele é um bom cristão. Pode? Pode; todos que estão com o pé na cova se tornam bonzinhos.
Portando, meu caro Zé, eu contenho os meus brucutus Id e Superego para não falar mal desta canalha... Vade Retro, Satana!
Olá, Zé !!!
pois é...deixa de ter identidade quem se deixa levar, não é? rssss
Eu, particularmente, tiro todas as etiquetas que é para não fazer propaganda de nenhuma marca.
Bjs
ps: ótimo texto !
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