segunda-feira, 3 de setembro de 2007

férias de 1995, praia Pitangueiras

Estava com família no Guarujá, início daquele ano.
Fui andar com minha esposa na praia. Filhos eram pequenos, e ficaram com minha mãe na tenda.
Caminhávamos e conversávamos sobre as pessoas ali, reparando cada trejeito,cada "rebolada", corpos, coisas assim que um casal faz, contando abóbrinhas.
Pouco na frente, comentei com ela sobre bonita mulher andando de costas pra gente, sózinha. Essa mulher, por força do destino, era de nossa cidade. Ao alcançá-la, começamos a conversar. Foi fulminante pra mim.
Dia passou, e num outro final de tarde, com todo mundo cansado no apartamento, resolvo ir caminhar sozinho. Encontrei-a na praia novamente, e nada foi premeditado. Predestinado.
Talvez tenha sido o dia mais bonito da minha vida. Andamos a orla toda, conversamos muito. Ao final da caminhada, entramos na água, era uma espécie de remanso. Não a toquei,apenas nos olhamos fixamente. Sabia que foi um momento especial.
Foi das vezes que me senti mais terno. Já me ocorreram outras situações parecidas, e em todas, quando tive de fazer opção pela emoção, acabei machucado lá na frente.
Não quero negar um sentimento bom, mas queria não ter mais a vinculação disso com o sofrer demais, no meu presente e no meu futuro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nooossa, que lindo !! Lendo, parece até que vejo a cena..

Acho vc muuuuuito intenso no que fala.. Admiro vc !!

beijo

Unknown disse...

bonito mesmo zé...meu amigo ogro, sou sua fã e acho que sei o que ai ai dentro desse coraçãozão...lembre se de ser feliz!!! Beijos!